Existe sempre um momento do ano onde o ânimo se esgota. Por mais que todos estejam fazendo seu trabalho, o cansaço começa a bater e o desanimo da rotina acaba afetando a disposição do time.

Períodos frios são normais. As férias ainda estão longe e o acumulo de estresse acaba cobrando seu preço em algum momento.

Uma boa saída para momentos assim, são pequenas competições internas de vendas. Desafios que elevem a vontade de vender e crie uma motivação artificial para retomada dos ânimos.

Mas como todo incentivo é preciso ter algumas orientações em mente para não transformar algo que poderia ser bacana, num estresse indesejado e que traga mais problemas.

Gestão de vendas

A competição é para os vendedores, não para os resultados

Por mais que uma competição assim vá ampliar os resultados das vendas, a ideia deve ser vista como um motivador para os vendedores e não apenas como uma busca por mais vendas.

Errar este objetivo pode transformar uma iniciativa de união, numa guerra indireta e antiética, criando conflitos entre vendedores e atrapalhando o ambiente profissional.

Para isso, mesmo que o objetivo geral seja aumentar algum número, os vendedores não podem ser punidos caso não alcancem. Ter medo de não alcançar algum resultado pode motivar vendas para leads ruins, clientes insatisfeitos e aumentar a taxa de churns no futuro.

O foco da competição deve ser uma ação específica

Ao pensar numa competição com vendedores, é interessante ajustá-la para corrigir alguns comportamentos onde existem dificuldades.

As ligações frias estão ruins? Possuem dificuldades em agendar reuniões?

Encontre qual ponto está debilitado no desempenho do time e utilize a competição como uma maneira de modificar a forma como a atividade é tratada. Quanto mais direcionada a ação, maiores as chances da competição servir como um educativo para comportamentos futuros.

Pense em times

Competições individuais trazem uma rivalidade pessoal e que pode acabar transferida para fora do evento e para vida pessoal.

O ideal é que as competições sejam realizadas em pequenos times, criando um papel de cooperação e união, mais do que da rivalidade individual. Conflitos individuais podem gerar disputas que vão além do objetivo, como acusações de que estão roubando, mentiras e métodos pouco éticos.

Entregue prêmios para os times

Outra forma de engajar o sentimento de trabalho em equipe, é garantir que a premiação seja feita para o time vencedor, e não sejam individuais.

Seja um jantar num restaurante legal, uma tarde livre ou um dia de paintball, os prêmios feitos para o grupo fazem todos sentirem-se beneficiados com a vitória, gerando boas lembranças para que, no futuro, os outros times vejam como é importante trabalhar em time para vencer.

Dessa forma, prêmios que podem gerar boas fotos de lembranças e momentos divertidos para servirem de motivação futura. E claro, os prêmios devem ser bons o suficiente para servirem de motivação.

Não pode ser muito curto, mas também não muito longo

Uma competição rápida demais acaba não internalizando as mudanças comportamentais desejadas, acontecem na euforia e deixam as lições importantes passarem em branco.

O ideal é que seja longa o suficiente para acontecerem reviravoltas, retomadas e ações estratégicas por parte dos times, a recuperação de um resultado ruim é sempre emocionante.

Mas se forem longas demais, podem ficar chatas e cansativas, atrapalhando outros resultados que são também importantes. O ideal é algo entre duas semanas e um mês.

Tenha um ranking atualizado ao fim do dia

Um ranking é o consolidador dos resultados. É quando a competição se torna visual e todos comparam seu desempenho. É observando os números ao fim do dia que cada equipe vai se esforçar mais e procurar novas estratégias.

A motivação durante a brincadeira é mantida e alimentada pelo ranking.

Pode dar certo, mas cuidado

Competições assim são divertidas e podem funcionar muito bem, mas por isso é importante tomar alguns cuidados. O maior deles é não transformar tudo o que precisa ser feito num novo evento.

Se utilizado à exaustão, as competições podem perder seu significado e acabam se tornando inúteis.

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