Nos últimos anos, vimos o Brasil escorregar para uma intensa zona de turbulência econômica.

Como reflexo de qualquer período de crise, observamos um perigoso ciclo: o poder aquisitivo é reduzido, os lucros das empresas caem, negócios reduzem pessoal para se manterem lucrativos e, por consequência, as taxa de desemprego voltam a crescer. O desemprego força a redução no consumo e o ciclo se reforça.

Para empresas, o momento de crise é especialmente delicado. Sustentar um crescimento é um desafio para qualquer negócio, mas em situações onde luta-se para não encolher, crescer é ainda mais difícil.

Mas não é apenas o encolhimento que deve ser evitado. No livro "Stall Point", Matthew S. Olson e Derek van Bever falam sobre o Ponto de Parada, o momento onde a receita de uma empresa deixa de crescer e se mantém estável. Segundo os autores, apenas 7% das empresas conseguem recuperar-se quando chegam nesse estágio.

Se encolher é indesejado e a estabilidade do ponto de parada representa um risco, só resta uma escolha: sustentar um crescimento consistente.

Algumas estratégias importantes devem ser adotadas para manter o crescimento e, no caso do Brasil, burlar os períodos de recessão econômica.

Faça apenas o que faz melhor

Quando os números diminuem e os resultados deixam de ser satisfatórios, é comum agir no impulso. A ideia de diversificar a oferta ou adicionar novos produtos surge quase que automaticamente, sendo um recurso comum de se observar em diversas empresas.

Na teoria parece simples. Quando oferecemos uma diversidade maior de opções, podemos alcançar um público maior. No entanto, no campo prático, não assumir um foco de atuação pode atrapalhar os resultados.

Como mencionado no texto sobre o McDonald's, é comum que um percentual muito alto do lucro de uma empresa com uma carta variada de opções venha do mesmo produto ou pequeno grupo de produtos.

Quando o McDonald's surgiu, antes de ser o gigante do FastFood, o restaurante fazia como todos os outros, oferecendo uma quantidade variada de alimentos e opções de consumo, mas o grande salto do restaurante aconteceu quando reduziram o cardápio e optaram por investir no que faziam de melhor.

Os irmãos McDonald's observaram que 80% de tudo que vendiam era hambúrguer e batata frita, mas os recursos de aquisição e publicidade eram gastos com todos os produtos quase que igualmente. Ao invés de gastar com os produtos que não vendiam, a decisão dos irmãos foi a de redirecionar os recursos e manter apenas os que faziam mais sucesso.

A ideia desse modelo de especialização é otimizar a alocação de recursos, ampliando o alcance do produto que já vende mais e deixando de trabalhar os que não trazem retorno.

Construa uma marca com personalidade

Marcas deixaram de ser entidades distantes que apenas fornecem produtos. Hoje é esperado que as empresas estejam abertas e em contato constante com seu público, assumindo uma personalidade consistente em sua relação com o consumidor.

O público espera que as marcas interajam e assumam uma postura pública, ao mesmo tempo em que evitam cair no formalismo exagerado e no discurso mecânico.

Empresas como Netflix, NuBank e Ponto Frio tornaram-se grandes exemplos de marcas que cativaram o público, muitas vezes sustentando o mesmo patamar de proximidade que amigos próximos nas redes sociais.

nubank respondendo clientes

Alguns pontos que uma marca deve ter em mente ao construir uma identidade forte são:

  • Estabelecer o perfil da audiência;
  • Criar conexão emocional com o público;
  • Atuar como fonte de inspiração para os clientes.

Estar em contato constante com o público cria um forte laço de intimidade, transportando as marcas para o dia a dia do cliente e conquistando a desejada fidelidade dos clientes.

Vendas recorrentes

Não é apenas de um bom produto e uma marca forte que vive uma empresa; uma estratégia de vendas recorrentes é um pilar necessário para criar um negócio escalável e com crescimento contínuo.

Ao invés de realizar vendas avulsas, que viram apenas um evento no histórico da empresa, o modelo de vendas recorrentes faz com que cada novo cliente seja acumulado ao faturamento, ampliando a expectativa de receita mensal a cada venda nova.

O que buscamos quando falamos sobre vendas recorrentes é basicamente aumentar diariamente o fluxo de captação de leads, conquistar uma taxa de conversão de vendas e faturamento que podem ser facilmente projetados e um custo de aquisição de clientes significativamente menor do que o retorno que ao longo do tempo.

O modelo de vendas recorrentes é o passo mais importante para um crescimento contínuo, mas pode exigir muitos testes e experimentos até que a conquiste este grau de maturidade.

Com o clima pouco favorável no país, é necessário ajustar os modelos de negócios e construir estruturas mais sólidas e que cresçam de forma consistente.

A realidade de cada empresa pode variar bastante, mas as estratégias de crescimento podem ser modificadas e adaptadas para diversos cenários.

A forma mais efetiva de manter um bom relacionamento com seus clientes, conhece-los mais de perto e ter indicadores sólidos de como andam suas vendas é adotando uma solução de Gestão de relacionamento com o cliente. Para saber mais, faça um teste gratuito e conheça o Moskit CRM.