Não é segredo para ninguém que lidar com os funcionários de hoje é um desafio cada vez maior.

Excepcionalmente quando estamos falando de gestão para uma geração conhecida como caçadores de oportunidade, ou seja, aquele profissional que mantém-se brevemente em uma posição e não tem medo de migrar para outra.

Ao invés de ficar em qualquer trabalho ou organização a longo prazo, eles trocam de emprego com mais frequência do que seus pais, por exemplo. E as razões podem ser as mais simples que você possa imaginar: É uma geração que sai do emprego a cada ano ou dois por própria vontade, e não necessariamente como resultado de uma demissão.

Isso acontece, não só por causa da dinamicidade natural que essa geração lida e dos novos modelos de trabalho que vem se apresentando, mas porque é uma geração que está mais atenta a si mesmos e não carregam com si aquele senso de lealdade a uma empresa como seus pais e avós. Sem contar aqueles que “inventaram” suas profissões nada habituais e abandonam os modelos tradicionais.

Neste contexto, empresas que ainda enfrentam essa rotatividade frequente de funcionários sofrem com perda de pessoas talentosas e não conseguem rastrear possíveis razões para isso.

Portanto, é valioso para as empresas entenderem quais são as razões pelas quais os funcionários permanecem ou deixam seus empregos no mercado de trabalho atual e por quê bons funcionários desistem.

Ninguém desiste de uma companhia apenas por uma razão pontualmente única. É uma combinação de fatores possíveis.  Existe uma combinação de coisas que pesam  na mente e afetam esta decisão. É preciso ver isso em ambas perspectivas.

A falta de confiança e a crise na autonomia

Esses são dois dos principais elos de ligação que fazem pessoas ficarem em uma determinada empresa. É claro que manter funcionários passa precisamente pela confiança.

Se a liderança, de certa maneira, não confia naquilo que seus funcionários podem administrar, eles mesmo se questionam se sobre a autonomia que recebe. Para sentir-se ligado a algo, eles precisam sentir-se responsáveis por alguma mudança importante e, isso acontece porque são viciados em ter aprovação em tudo o que fazem.

Por incrível que pareça, pode haver mais prosperidade em ambientes onde há um alto nível de confiança e autonomia. Uma geração que tem medo de errar criou funcionários de alto desempenho que muitas vezes dispensam determinado nível de supervisão, e quando isso acontece, sentem-se responsáveis e empoderados.

Líderes com dificuldade de confiar criam ambientes de trabalho restritivos com funcionários estressados, ansiosos e sentindo-se incapazes de fazer seu melhor trabalho. Confiar numa pessoa ou numa equipe não quer dizer deixar de orientar, mas sim apoiá-los em seus papéis favorecendo um ambiente que os deixe brilhar.

Uma geração viciada em sucesso tende a entregar em níveis de trabalho que você nunca imaginou, mas, primeiro você precisa gerar confiança para atraí-los. Crie um senso de confiança e dê autonomia gradualmente, isso manterá funcionários motivados, entusiasmados e serão produtores de ótimos resultados.

O senso de reconhecimento e a sensibilidade de gestão

Talvez essa seja uma das razões mais comuns para alguém ir embora de uma empresa. Ela não sente que está sendo apreciada. E isso, pode acontecer de várias formas.

As pessoas entendem reconhecimento de maneiras diferentes. O desligamento de funcionários pode acontecer por entenderem que são mal são mal remunerados de acordo com as responsabilidades e tarefas que exercem, por não entenderem seu papel organizacional devido a falta de feedback positivos, por desanimarem diante de uma promessa não cumprida no que diz respeito a gratificações, falta de condições de trabalho e reclamações ignoradas.

O ambiente hostil de uma empresa joga-se funcionários na lata de lixo, mesmo que sejam os melhores e mais antigos funcionários que um time pode ter. Manter um clima de satisfação na empresa é saudável, do contrário pode provocar um alastramento de cultura tóxica e incentivar um êxodo em massa de funcionários que serão difíceis de substituir.

Um outro cenário é de gestores que perdem bons funcionários principalmente porque não reconhecem seu talento no tempo. Perdem o timing. Quando você não tem a habilidade de priorizar pessoas, elas também não sentem-se na necessidade de lhe dever fidelidade.

Lidar com pessoas altamente qualificadas precisará de um esforço maior para envolvê-las no desenvolvimento da empresa. Bons funcionários - isso quer dizer não só do ponto de vista de resultados, mas de pessoas essenciais - precisam de uma atenção maior.

Cuidar da sua gestão é ganhar a lealdade da sua equipe

É evidente que ser um bom gestor de talentos consiste em identificar e apoiar o desenvolvimento dos funcionários a fim de implementar uma cultura de mútua gratidão.

Reconhecer pessoas, ser capaz de identificar como eles sentem-se capacitadas e aprender a lidar com as expectativas dos liderados é uma missão apenas para quem tem um nível de gestão eficiente.

Aprenda a organizar seus processos para que possam ter uma clareza maior da necessidade que seu time tem. Bons funcionários não se encontram em qualquer lugar, por isso, investir em saber mais sobre seu processo de vendas é importante.

Não abandone a gestão eficiente da sua equipe ou amanhã, é ela que te abandonará. Aqueles que se sentem mal percebidos e remunerados - seja com dinheiro, motivação, incapacidade de gestão, condições ruins de trabalho, falta de relacionamento - procurarão essa compensação em outros lugares onde isso seja mais evidente.

Aprenda a cuidar mais de perto da sua equipe. Faça um teste gratuito no Moskit CRM.