Ter sucesso em um negócio hoje sem a ajuda da tecnologia é praticamente impossível. Você vai argumentar que isso é óbvio. Por incrível que pareça, temos um ambiente que se fala muito de cultura digital, mas que, na prática, ainda tem receio de priorizá-lo.
Hoje em dia, precisamos entender que os resultados só podem ser planejados, executados e medidos a partir de otimização de processos, da melhoria na gestão de recursos e no aumento de produtividade gerada pela tecnologia.
E as pessoas no meio disso tudo? Bem, existem diversas maneiras de lidar com pessoas frente à tecnologia, soluções e ferramentas. Elas precisam ser capazes de dar um boost em qualquer desempenho de time.
Basta olhar para a crescente do mercado de tecnologia para perceber que a cada dia existem mais plataformas para impulsionar o desempenho comercial, principalmente em um mundo que evolui a cada dia nesta área.
Não se pode mais falar em gestão comercial sem notar os grandes avanços nas modernizações e evoluções no mercado de vendas e recursos humanos. Além dos inúmeros benefícios para a produtividade, vemos setores inteiros, produtos e serviços de uma empresa totalmente reformulados para esta nova realidade.
Chega de rezar a missa. Agora é hora de entender de uma vez por todas as razões que você não pode mais fugir da tecnologia.
O papo furado sobre robôs e pessoas
Mesmo diante desse cenário, uma tecnologia só é capaz de ser completa quando ao invés de anular o ser humano, ela é comprometida em potencializar ainda mais as capacidades de um time.
Mais do que gerar relatórios, trazer métricas, ser capaz de organizar informações com mais assertividade, gerar noções de ações mais rapidamente, ele tem que ser capaz de dar condições para o responsável da gestão poder analisar e gerenciar todos esses dados em favor das pessoas.
Não é exagerado dizer que só temos um processo comercial ideal quando conseguimos adquirir um bom equilíbrio entre a solução tecnologia de resultados com o processo humano.
Para que haja essa relação de bom senso entre as duas coisas, alguns pontos importantes devem ser considerados:
Escolher a tecnologia certa, mas as pessoas também
Sempre que se fala de inserção de tecnologia, falamos de pessoas resistentes a mudanças. É bastante comum gestores com mentalidade de inovação terem que enfrentar uma pedra no seu sapato: pessoas que não querem sair do status quo.
Bem, neste caso, o mais importante que tentar ignorar o avanço do mundo ou empurrar goela abaixo uma nova cultura, será precisa educar vagarosamente uma nova mentalidade. Isso não é fácil, mas para mudar os resultados, precisamos necessariamente passar pelas mudanças.
Tenho contigo somente uma equipe que está na mesma visão de mudança. Ofereça realmente uma instrução inicial à tecnologia, de preferência com ajuda da equipe de CS. Não existe essa coisa de equipe não se adaptar. A realidade de mercado mudou, e seus concorrentes também mudam, é sua escolha mudar ou morrer.
Insira a tecnologia, mas cuide dos detalhes
No entanto, esse passo a passo na mudança de uma cultura não pode gerar stress na operação. Tenha certeza que de cada membro está realmente entendendo seu papel dentro de um contexto todo.
Eventualmente, mudanças de cultura podem exigir realocações de planos, funções, pessoas e até maneiras de trabalhar. Faça uma transição de acordo com sua equipe, sem a surpreender com situações constrangedoras ou cobranças imediatas. Isso pode custar mais caro do que parece.
Se a ferramenta ou serviço que você adquiriu não se comprometer a te ajudar com essa mudança, não vale a penas investir. Tenha certeza que estará diante de pessoas que possa contar, tanto internamente como externamente. É um trabalho de equipe em busca de um resultado comum. Todas as pontas precisam contribuir.
Deixe claro o desempenho para todos
Só existe uma maneira de engajar pessoas: Mostrando a elas que as mudanças trouxeram resultados reais de perspectiva e demonstrar a importância do engajamento delas nessa nova realidade.
Faça reuniões para apresentar resultados, dê feedbacks constantes e verdadeiros. Coloque a sua equipe não apenas diante de uma meta inatingível, mas sem diante de uma cenário real que ela possa entender que esse novo passo diante do mercado é fundamental. E mais, que ela pode transformar o patamar deste cenário.
Sempre que sabemos que onde estamos pisando, fica mais claro se manter motivado ou ter o cuidado de corrigir pequenos erros. Nunca deixe sua equipe no escuro. Ninguém se sente parte de algo que não sabe o que é.
Dê a máxima dimensão de como o trabalho de alguém impacta o resultado final e terá uma pessoa completamente motivada.
Acompanhe produtividade e processos com seriedade
Sempre que contratar um novo serviço ou produto, faça o máximo possível para arrancar das ferramentas o seu máximo.
Os relatórios não podem ser apenas números para apresentar a diretoria, eles precisam se converter em boas decisões, em mudança de patamar, em competências de gestão e resultados reais de acordo com o investimento.
Faça questão de frequentar o painel da sua nova ferramenta e entender o que contratou, como contratou e como pode usufruir o máximo daquela nova realidade.
Não adianta ter apenas uma nova ferramenta para quebrar um galho ou para ocupar um lugar vazio. Seja qual for a sua ferramenta, ela precisa te trazer inteligência comercial, de gestão e abrir um cenário sincero para melhorar sua maneira de ver a empresa, os funcionários e os índices.
Monitore as metas e resultados, mas valorize as pessoas.
Antes de tudo é preciso entender que dados servem as pessoas e não as pessoas que vivem em função de dados. Ao invés de aprisionar um funcionário a uma sistema novo, que tal aprender a entender melhor como é o comportamento dele e as razões que o fazem agir daquela maneira?
Junto às novas realidades de tecnologia, tem que ser deixado de lado os processos e modelos antigos de gestão. Se não entendermos a tecnologia como uma ferramenta de emancipar nossos colaboradores e ser um facilitador no dia a dia estaremos criando um contra-senso absurdo. No futuro, ele se revelará uma dificuldade maior ainda.
Acompanhar seus funcionários é diferente de ser o pai deles. Qualquer decisão precisa antes de tudo levarmos em conta o ser humano. A tecnologia precisa ser um meio e nunca o fim. Se a equipe aprender a engajar com ela, teremos resultados incríveis, mas se olhar apenas para um controlador, amigo, será um pesadelo para qualquer gestor.
A tecnologia é amiga das pessoas. Então aproveite para reforçar isso mais ainda. Só assim, teremos resultados verdadeiros e concretos e pessoas engajadas ao mesmo tempo.